terça-feira, 4 de setembro de 2007

Simulador da BM&F

Ontem entrou no ar o novo SIMULADOR DO MERCADO DE FUTUROS DA BM&F.

Esse simulador se propõe a ser uma experiência única para quem deseja aprender como funciona a negociação de contratos futuros através da compra da compra e venda de mínis da BM&F.

BM&F significa Bolsa de Mercadorias e Futuros, e trata-se da maior bolsa do tipo na América Latina.

Os contratos mínis são contratos de café, boi, dólar e índice-Bovespa de valores menores que os contratos normais, o que possibilita ao pequeno investidor fazer parte dessa brincadeira.

O míni de maior valor, que negocia o índice-Bovespa, tem o valor aproximado de R$ 10.000,00.

No mês passado, por exempo, o índice-Bovespa chegou a perder 10.000 pontos. Cada ponto desse índice representa R$ 0,02. Ou seja, quem apostou na desvalorização do índice ganhou, no período, 20% do investimento.

Vale a pena conferir. O site é www.bmf.com.br/simulador.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Procurando o clitóris

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Setor imobiliário e perfil de consumo dos brasileiros

Foi divulgada uma pesquisa do IBGE sobre o perfil de gastos das famílias brasileiras. Descobriu-se que o maior gasto é com moradia, representando mais de 30% dos gastos totais.

Por quê?

Porque existe cada vez mais gente no mundo, e menos lugar disponível para abrigar tanta gente. Isso faz com que a demanda suba, enquanto a oferta permanece constante. E, como diz a microeconomia clássica, quando isso ocorre, há um boom nos preços de bens elásticos.

Quem tem dinheiro e quer garantir um lucro bacana para daqui uns 10 a 20 anos pode optar por especular no setor imobiliário. Não há dúvida de que os retornos serão generosos.

Quem não tem tanto dinheiro assim, pode optar por comprar ações de empresas do ramo imobiliário: Abyara, MRV Engenharia, entre outras.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Analfabeto político não, mas não falo mais deles

Meu maior inimigo é o Estado, sempre, em qualquer circunstância, não importa nas mãos de quem ele esteja, meu maior inimigo é sempre o Estado. E o Estado tem poder demais, muito em parte porque nós atribuímos muito poder a ele. Todo mundo gosta de reclamar de política, e nunca adiantou porra nenhuma essa reclamação toda. Reclamar da política virou prazer. E toda vez que sentamos em um bar pra reclamar de política, estamos atribuindo poder ao Estado, estamos dando importância a ele. E ainda tenho que aguentar artista reclamando que o Estado não subsidia a cultura como deveria. Puta merda, Cervantes escreveu Dom Quixote numa cadeia no século XVII, só de imaginar a dificuldade pra descolar uma pena, tinta e papel nessas condições já me dá aflição, e ainda tenho que aguentar neguinho reclamando que sem a ajuda do Estado não dá pra produzir? Ora, então vão plantar batatas, não é figura de linguagem não, vão plantar batatas, porra! A única coisa que realmente espero do Estado é que ele ofereça escola e saúde pra população, e é só isso. De resto, prefiro saber do ex-presidiário que montou sua academia de boxe embaixo do viaduto, em São Paulo, e tá botando toda a molecada zoada e perdida do pedaço pra fazer ginástica e ocupar o corpo e a cabeça. Pergunta pra ele se teve ajuda do Estado, ou se ele espera alguma coisa do Estado. Se bobear, o Estado acaba arrancando ele de lá. O Estado é meu maior inimigo. Só isso quero do Estado, saúde e escola. Não tem escola? Vai lá no sebo e compra um livro, até nisso não precisamos do Estado. A América Latina já virou piada, e não é porque os gringos exploram, é porque a América Latina é corrupta, e ponto. Eu, se fosse dono de jornal, passava a dar nota pra esses filhos da puta. Tirava a política da primeira página, só dava manchete com o ex-presidiário e similares. Chega de falar desses caras, tira o poder deles, não tenho dúvida de que eles ficariam muito putos. Continuariam roubando como sempre, até muito mais, mas qual a graça se não sai mais na primeira página? Qual a graça se ninguém mais está falando deles nos bares? Qual a graça se a população resolveu dar uma banana do tamanho do mundo pra eles e resolver a encrenca sem consultá-los? Resolver a encrenca sem o Estado. É uma utopia do caralho, mas é a minha utopia, e por isso prefiro não falar em política. Falo muita bosta e boto umas coisas meio engraçadas por aqui, e não é por alienação não, é que me divirto muito com isso. Tô preenchendo aos poucos o vazio que ficou na minha cabeça depois de que resolvi dar uma banana pra política nacional, e tô preenchendo com um monte de outras coisas muito mais importantes e legais do que a política nacional, e incluo aí as paixões. E já já isso aí vai render frutos valiosos, sinto na pele. Não dou mais pelota pra esses caras, tenho mais o que fazer. Ruim com eles? Melhor sem eles.
E se a porra do mercado financeiro tá indo bem, se a economia tá bombando, não é por causo do Estado. É apesar do Estado.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Tanto Faz


Essa é a imagem da vida no ponto zero: você na frente da pia do banheiro com a escova de dentes na mão. Tudo começa aí. A frase é do livro "Tanto Faz".

"Tanto Faz" é um marco dos anos 80 e influenciou toda uma geração de escritores, dramaturgos, bêbados e vagabundos. Muitas pessoas leram "Feliz Ano Velho" e foram fazer faculdade, após dois anos leram "Tanto Faz" e descobriram que deveriam ter mesmo é largado tudo e viajado para Paris. Mas tudo bem, no final das contas, TANTO FAZ.

Tomas Bernhard chegou à mesma conclusão em seu "Origem: Tanto faz". É da essência da natureza que tanto faça. Pra que complicar? É caipirinha de pinga ou vodka? Tanto faz. Picanha ou maminha? Tanto faz. Lula ou FHC? Tanto faz. Tanto faz é resposta pra tudo, como podemos confirmar na prova de biologia da Fuvest 2006.

Q.05

A polinização é um evento essencial para a produção de frutos nas plantas. Em algumas espécies, no entanto, pode haver formação de frutos na ausência de polinização, se as flores forem pulverizadas com certos hormônios vegetais.

a) Que parte da flor é estimulada pelos hormônios a se desenvolver em fruto?

b) Qual a diferença entre um fruto gerado pela aplicação de hormônios, sem que haja polinização, e um fruto resultante da polinização?


Obviamente, a resposta correta é tanto faz. Aliás, é minha dica cultural para candidatos a faculdades.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Para começar a negociar com ações

Qualquer pessoa, seja investidor ou não, deve ter ouvido falar da crise pela qual o mercado financeiro está passando. Em poucos dias algumas ações se desvalorizaram até 40%. Na média a desvalorização foi entre 15% e 20%.
Isso significa que surgiu uma oportunidade de ouro para se entrar no mercado e fazer algum dinheiro especulando com ações.
A primeira coisa a ser feita é entrar em contato com alguma corretora, que é a empresa que possibilita a qualquer pessoa física comprar e vender ações, com o uso do homebroker, que é um software que pode ser acessado de qualquer lugar, ou, alternativamente, através da tradicional ligação para o corretor.
Feito isso é necessário decidir quais ações comprar. Ao contrário do que se prega essa escolha não é tão difícil. Tudo o que o investidor tem que ter claramente definido é em quanto tempo ele pretende resgatar o seu dinheiro.
Se os planos são de resgatar o dinheiro em mais de cinco anos, é importante procurar empresas sólidas, que pagam bons dividendos. Algumas dicas são WEG, Vale do Rio Doce, Petrobrás, entre outras.
Por outro lado, se o horizonte é menor que cinco anos, deve-se focar na valorização do papel, não nos dividendos. Para as pessoas que estejam dispostas a correr o risco, é interessante prestar atenção nas empresas que estão entrando na Bolsa agora e que podem despontar em um curto espaço de tempo.
Essa tem se mostrado uma boa estratégia. Recentemente a RedeCard, empresa operadora de cartões de crédito e débito, abriu seu capital. Quem acreditou lucrou meros 25% nas quatro primeiras horas do pregão.
Boas empresas irão entrar na Bolsa ainda esse ano. O segredo está em conseguir separar o joio do trigo.

domingo, 19 de agosto de 2007

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Próximo passo...

Acredito que o pico da crise foi ontem. A partir de hoje e segunda da próxima semana o mercado deve começar a se recuperar.

Apesar de chegar a se desvalorizar mais de 8%, o Ibovespa (índice que reúne as ações mais líquidas da Bovespa) se recuperou e algumas ações apresentaram alta.

No entanto, ainda não consigo ver nenhuma oportunidade mais ou menos sólida de compra. Há menos que se tenha um horizonte de longo prazo, ainda é interessante esperar uns dias fora do mercado.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Volume na Bovespa

Ontem a Bovespa movimentou 18 BILHÕES de reais. A média diária do ano é de três a quatro bilhões por dia.

O que isso significa?

Significa que, enquanto os especuladores irresponsáveis que estavam operando com um nível estratosférico de alavancagem precisam vender suas posições com prejuízo, para honrar contratos de empréstimos, os especuladores que têm baixo nível de alavancagem compram ativos, pois sabem que as bases econômicas continuam as mesmas, e passado o tornado, tudo vai entrar nos eixos novamente.

Ou seja, quem tiver dinheiro, essa é a hora de comprar. Como diz o 14º Axioma Menor de Zurique: Jamais embarque nas especulações da moda. Com freqüência, a melhor hora pra comprar alguma coisa é quando ninguém a quer.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Especulando em ações

O mercado financeiro tem apresentado grande volatilidade nas últimas semanas. Isso acontece devido a um grande temor de que os credores de empréstimos subprimes (de alto risco) nos Estados Unidos não sejam pagos. Essa conjuntura provocaria um efeito cascata na economia global, com a redução da liquidez, devido à necessidade de se quitar as operações alavancadas.

Traduzindo o economês, isso significa que o dinheiro disponível para se especular em ações possa ser reduzido, e que as pessoas vendam suas ações para pagar dívidas, o que faria que o preço dos ativos no mercado global caísse e pequenos investidores poderiam ver suas poupanças minguarem.

No entanto, especula-se que todo esse caos seja somente um espasmo de curto prazo, pois as bases das economias mundiais continuam sólidas e os bancos centrais estão injetando dinheiro suficiente para minimizar esse rush especulativo.

No Brasil, as empresas começaram a apresentar seus balanços do primeiro semestre. Os bancos bateram novos recordes e o nível de utilização da capacidade fabril instalada nunca esteve tão alta na história desse país...

Para nós, que estamos apenas tentando tirar algum do mercado financeiro, é bom repensarmos nossas posições, balancear os riscos e aproveitar essa desvalorização para montar uma carteira de ações sólida, com ativos de empresas que pagam bons dividendos.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

A crise atual é um fenômeno financeiro e não econômico, diz um banqueiro de investimentos.

Se você acredita que o estresse vai ficar restrito ao ambiente financeiro, então aí está um excelente momento para comprar ações, porque elas estão em baixa. Assim que a alavancagem financeira dos agentes econômicos se acomodar, tudo voltará ao normal e o preço das ações tende a retomar sua trajetória de alta.
No entanto, se você acredita que esse movimento financeiro tem potencial para contagiar o ambiente econômico e provocar uma forte retração do crédito, então é melhor esperar um pouco. As ações nesse caso poderão ficar ainda mais baratas.

O preço da ação é igual ao fluxo de geração de caixa da empresa dividido por uma taxa de juro.

Assim, se a taxa de juro é de 20 e cai para 10 o mesmo fluxo de caixa já dobra e o preço da ação sobe. Foi isso o que aconteceu com as ações brasileiras nos últimos anos. Com a taxa de juro em queda era natural que o preço das ações subisse e o mercado experimentou tamanha alta.
“O custo do capital brasileiro caiu um terço nos últimos dois anos e isso por si só já seria suficiente para a Bolsa subir”, diz o banqueiro. Mas há outro ingrediente, que é o fluxo de geração de caixa dessa equação. A geração de caixa é afetada pela margem da atividade da empresa e pelo crescimento da economia. Se há crescimento econômico, o preço que as pessoas estão dispostas a pagar por determinado ativo sobe e por isso o preço das ações brasileiras também subiu.

O que muda?

Por enquanto, nenhuma dessas variáveis mudou. No entanto, nos movimentos de curto prazo o preço da ação é determinado entre as forças de compra e venda, a chamada lei da oferta e procura. Mais vendedores, o preço cai. Mais compradores o preço sobe.
Como o mercado brasileiro e internacional vem de um período de fortes altas, muitos agentes se “alavancaram”, ou seja, fizeram operações para aumentar o potencial de retorno de suas aplicações. Alavancagem na prática significa tomar um dinheiro emprestado para fazer um determinado investimento. Você embolsa um retorno maior do que se tivesse investido apenas o seu próprio dinheiro e depois paga o empréstimo.
No entanto, qualquer pressão vendedora pode desencadear um efeito de desmonte de posições por parte desses agentes e então pressiona o mercado e força uma baixa nos preços. Isso está correndo no momento por conta, principalmente, das posições alavancadas com títulos que serviram para financiar o mercado imobiliário americano, as chamadas hipotecas subprime.
Alguns cálculos indicam que esse movimento de desmonte de operações com as hipotecas americanas tem um impacto pequeno sobre a riqueza do cidadão americano. Sendo assim, não há chances de contaminação do mundo econômico real.
O grande problema é que esses cálculos podem estar errados. Além disso, o que o investidor está vendo é que alguns fundos começam a quebrar por conta desses papéis.
O banqueiro de investimento que, nas últimas semanas, estudou cuidadosamente o mercado imobiliário americano está otimista. Ele acredita que esta é apenas uma crise financeira. Mas ele continua olhando com lupa indicadores de crescimento econômico e de taxas de inflação nos EUA, na Ásia e na China. “Enquanto não ocorrer mudanças no padrão de crescimento ou da taxa de inflação dessas regiões o leão é manso”, diz ele.

* Por Mara Luquet

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Gisele Index

Gisele levanta em 15% ações de empresas, diz estudo
As empresas que utilizam a modelo brasileira Gisele Bündchen como garota-propaganda vêm suas ações valorizarem, em média, 15%, nas bolsas de valores, segundo o "Gisele Bündchen Stock Index", índice criado pelo economista norte-americano Fred Fuld e divulgado em seu blog na Internet, o Stockerblog.

O índice da modelo, que participa de diversos anúncios, subiu 15% nos últimos três meses, acima da alta de 8,2% do índice norte-americano Dow Jones.

Para chegar ao valor, Fuld avaliou as empresas que contrataram Gisele para propagandas e comparou quanto suas ações valiam na Bolsa de Nova York antes e depois da divulgação do anúncio.

Entre as empresas beneficiadas com a garota-propaganda brasileira estão Victoria's Secret, C&A, Vivo, Vogue e Nívea.
Fuld também criou outros indicadores com celebridades, como o "Paris Hilton Stock Index", em que mostra que, ao ir à cadeia pela primeira vez, seu índice atingiu 10%, enquanto a Standards and Poor's subiu, na mesma época, apenas 3,6%.

Já a atriz Jéssica Alba não ajudou tanto às empresas e seu índice atingiu 3,2% nos últimos três meses, abaixo dos 6,9% da Dow Jones.

Quando as mulheres acordam

Xico Sá escreveu a crônica, com o título acima, que foi publicada na coletânea "As cem melhores crônicas...", orgazida por Joaquim Ferreira dos Santos e lançada pela ed. Objetiva. Na crônica, Xico afirma que "é impagável uma mulher quando acorda. Nada mais lindo e misterioso do que uma mulher acordando. Do que uma mulher antes das 10h da manhã". Resta-nos a pergunta, onde você encontrou essas mulheres, Xico? Qual o nome e telefones delas, pelo amor de Deus?

Fato é que existe mesmo muita beleza em ALGUMAS mulheres que acordam, mas o que dizer da baranga que você catou na noite anterior, no auge da bebedeira e quando você acorda, no auge da ressaca, ela ainda está lá, com os cabelos desgrenhados, bafo de onça, com o travesseiro todo babado e louca pra te beijar? Ou daquela namorada que acorda depois de sonhar que você estava comendo outra? Ou daquela que acorda sobressaltada com uma cotovelada no olho que você lhe deu dormindo? Ou daquela que acorda com terríveis cólicas intestinais?